Nascido em Cottbus, era filho de um funcionário de fazenda. Blechen trabalhou como empregado de banco em Berlim, mas deixou a carreira de comerciante aos vinte e quatro anos, ingressando na Academia de Belas Artes de Berlim (Akademie der Künste) em 1822.[1]
Em 1831 foi nomeado professor da classe de paisagens na Academia berlinense. Não obteve êxito comercial nem tampouco reconhecimento. A partir de então, começou a padecer em decorrência a uma enfermidade mental. Sua depressão intensificou-se em 1835, quando mais tarde em 1839 chegou à loucura extrema.[2][1]
Estilo
O estilo do pintor nunca deixou de se movimentar entre o realismo e o romantismo. Procurava representar em suas obras o natural, ao ar livre. Fazia isto mediante numerosos esboços ao utilizar a aquarela, o lápis e óleo. Em vida, Blechen não obteve o reconhecimento que possui atualmente. É considerado um dos artistas mais relevantes da pintura alemã, junto a Caspar David Friedrich.[1]
↑Berger, Karl. Karl Blechen, Leipzig: E.A. Seemann Verlag, 1965. Hilger, Hans-Peter. "Anfänge der Industriemalerei in Deutschland" Der Anschnitt. Vol 12 S. 10-14, 1960. Vignau-Wilberg, Peter. "Das ‚Walzwerk in Eberswalde’ von Carl Blechen und die frühe Industriedarstellung,"in Carl Blechen (1798 - 1840): Grenzerfahrungen - Grenzüberschreitungen, Vogel, Gerd-Helge and Barbara Baumüller, eds.. Greifswald: Steinbecker Verlag, 2000.
Biografía en Los maestros de la pintura occidental, Taschen, 2005, ISBN 3-8228-4744-5
Börsch-Supan, H., «Blechen» en Diccionario Larousse de la pintura, tomo I, Editorial Planeta-De Agostini, S.A., 1987. ISBN 84-395-0649-X.
Pintores del siglo XIX, diccionario de Arte. Editorial Libsa, 2001. ISBN 84-7630-842-6
Irma Emmrich, Carl Blechen, Verlag der Kunst, Dresden (1989)
Carl Blechen. Zwischen Romantik und Realismus, Exhibition Catalog from the Berliner Nationalgalerie, Prestel Verlag, Munich (1989)
Carl Blechen. Bilder aus Italien, Bezirksmuseum Cottbus, Schloss Branitz, Cottbus (1990)
Beate Schneider, Carl Blechen, Niederlausitzer Landesmuseum Cottbus, E. A. Seemann, Leipzig (1993)
Heino R. Möller, Carl Blechen, from Romantische Malerei und Ironie, Alfter (1995)
Barbara Baumüller, Gerd-Helge Vogel (eds.), Carl Blechen (1798-1840). Grenzerfahrungen - Grenzüberschreitungen, Greifswalder Romantikkonferenz, Steinbecker Verlag Rose, Greifswald (2000) ISBN978-3-931483-24-1
Beate Schneider, Reinhard Wegner(eds.), Die neue Wirklichkeit der Bilder. Carl Blechen im Spannungsfeld der Forschung, Lukas, Berlin (2008) ISBN978-3-86732-044-3