Alguns meses após a sua vitória nos campeonatos do mundo, veio à tona o Caso Festina e Laurent Brochard fazia parte da equipa Festina reconhecendo que se tinha dopado. Esta confessão valeu-lhe uma sanção imposta em dezembro de 1998 e válida até o 1 de maio de 1999. O assunto Festina ajudou a pôr ao dia a organização do dopagem no seio da equipa do mesmo nome.
O massagista da equipa Willy Voet, cuja detenção se produziu em julho de 1998 é a origem deste caso segundo revela no livro Massacre à a chaîne editado em 1999 e no que Laurent Brochard foi objeto de um controle no que deu positivo por lidocaína, quando ganhou o campeonato do mundo de estrada em 1997. Voet, que se ocupava dos ciclistas do Festina seleccionados pela França nestes campeonatos, atribuiu ao Inzitan o controle positivo, um esteróide que foi receitado por outro treinador de Brochard. O médico da equipa Festina, Fernando Jiménez, a seguir, apresentou um certificado médico que justificava com efeito retroactivo a tomada deste fármaco para a hérnia discal que sofria Brochard. A União Ciclista Internacional recebeu o certificado e não se iniciou processo disciplinares contra Laurent Brochard, ainda que se requeria que o certificado fosse apresentado no controle de dopagem.[1] Willy Voet afirmou também que Brochard tinha "seguido a mesma preparação" que Richard Virenque e Pascal Hervé nestes campeonatos, incluindo EPO, a hormona de crescimento e corticoides.[2][3]