Seu interesse pela astronomia foi registrado por muitos autores antigos. Conta-se que, na véspera da Batalha de Pidna, Galo havia previsto um eclipse lunar, o que evitou que as forças romanas ficassem atemorizadas pelo evento.[2] Conta Plínio que ele escreveu um livro sobre suas teorias em relação aos eclipses e que ele era discípulo da doutrina astronômica de Pitágoras. Em 166 a.C., teve a oportunidade de examinar o planetário de Arquimedes com Marco Cláudio Marcelo, seu colega no consulado e neto do conquistador de Siracusa, a cidade de Arquimedes, Marco Cláudio Marcelo, que o havia levado a Roma como espólio de guerra. Por conta disto, as melhores informações existentes sobre este incrível instrumento projetado por Arquimedes se devem a ele, que deixou uma descrição detalhada citada parcialmente por Cícero em "De re publica".[8]
Infelizmente, os restos do planetário de Arquimedes se perderam nos anos seguintes. Uma engrenagem que provavelmente era parte do aparelho foi descoberta em julho de 2006 em Ólbia. Segundo uma reconstrução do planetário, que passou para os descendentes de Marcelo, é possível que o instrumento esteja perdido no subsolo de Ólbia, uma cidade que provavelmente foi uma das escalas da fatídica viagem até a Numídia, em 148 a.C., que matou Marcelo, o cônsul colega de Galo em 166 a.C..[9]
Uma cratera lunar, Sulpicius Gallus, foi batizada em sua homenagem.
Broughton, T. Robert S. (1951). The Magistrates of the Roman Republic. Volume I, 509 B.C. - 100 B.C. (em inglês). I, número XV. Nova Iorque: The American Philological Association. 578 páginas