Em 200 a.C., foi o comandante do exército romano na Hispânia como procônsul, uma posição que alcançou antes de ser edil, função para a qual foi eleito in absentia em 199 a.C. e, ainda assim, organizou magníficos jogos.[1]
Consulado (197 a.C.)
Em 197 a.C., foi eleito cônsul com Quinto Minúcio Rufo e ambos receberam a Itália como província, coordenando suas ações estrategicamente. Minúcio atacou gauleses e lígures,[2][3] avançou até Genua (moderna Gênova) e invadiu a Ligúria. Depois, cruzou os Apeninos e arrasou o território dos gauleses boios, cujo pedido de ajuda aos ínsubres não obteve resposta.[4]
Cetego, enquanto isso, atacou os ínsubres e cenomanos, conseguindo uma vitória numa batalha campal que resultou na morte de 35 000 inimigos e na captura de de 5 200 prisioneiros.[5]
Os relatos dos dois comandantes enviados a Roma foram comemorados com um decreto de um supplicatio ("ação de graças") de quatro dias e os dois se apresentaram no Templo de Belona para pedirem, juntos, um triunfo. Dois tribunos da plebe, porém, tentaram bloquear o pedido de Minúcio e, depois de dois dias de discussão, ele próprio desistiu do pedido. Cetego reapresentou seu pedido, que o Senado aprovou por unanimidade ("omnium consensu").[6][7]
Broughton, T. Robert S. (1951). The Magistrates of the Roman Republic. Volume I, 509 B.C. - 100 B.C. (em inglês). I, número XV. Nova Iorque: The American Philological Association. 578 páginas