Cabanas de Torres é uma povoação portuguesa do Município de Alenquer que foi sede da extinta Freguesia de Cabanas de Torres, freguesia que tinha 6,83 km² de área e 989 habitantes (2011)[1], e, portanto, uma densidade populacional de 144,8 hab/km².
A Freguesia de Cabanas de Torres foi extinta (agregada), em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, tendo sido agregada à freguesia de Abrigada, para formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Abrigada e Cabanas de Torres com sede em Abrigada.[2]
História
Cabanas de Torres localiza-se na região Oeste e distrito de Lisboa, Município de Alenquer, sendo constituída pelas localidades de Cabanas de Torres e Paúla, que se situam no início das vertentes orientais da Serra de Montejunto.
Esta localidade, bem como a sua origem e fundação estão referenciadas há já muito tempo, e terá sido fundada há mais de quinhentos anos por população oriunda da região de Torres Vedras, em virtude de uma peste que terá assolado a região naquele tempo. Contudo, e a ser verdadeira a origem de vários instrumentos líticos existentes no Museu Municipal Hipólito Cabaço em Alenquer, é possível encontrar uma ocupação deste local desde o neolítico conforme diversos achados arqueológicos descobertos por populares por toda a extensão da localidade e comprovados pela descoberta do Algar do Bom Santo em 1991. Esta descoberta aconteceu a quatro quilómetros da localidade em plena serra perto do lugar do Bom Santo em Abrigada e a sua última ocupação terá sido no neolítico final. Sobre a origem do nome da localidade tanto as fontes clássicas como a crença local são unânimes: a população ter-se-á fixado nesta região da Serra de Montejunto e ali terá feito umas cabanas para se abrigarem .
Tanto os abrigos, como o vento, estão bem patentes na toponímia local. A freguesia da vertente leste da serra de Montejunto é Abrigada, e a localidade mais a oeste desta freguesia e que está mais próxima de Cabanas de Torres, é Cabanas do Chão .
Em termos económicos, Cabanas de Torres vive da agricultura, vitivinicultura, transformação de mármore, fornos de carvão, serração de madeiras, construção civil e comércio.