No passado, o município de Bicas se situava às margens de uma importante e histórica ferrovia local, a Linha de Caratinga da Estrada de Ferro Leopoldina, que o ligava às cidades de Caratinga e Três Rios, sendo responsável pelo escoamento agrícola das fazendas locais, pelo transporte de passageiros e pela renda da população, sendo que por anos, acompanhou sua transição de distrito para município.
Os trens de passageiros na cidade foram desativados na primeira metade dos anos 70, enquanto que os trens cargueiros cessaram suas atividades no início dos anos 80. Com a desativação de grande parte da ferrovia, os trilhos foram retirados da cidade no ano de 1983. [7]
A altitude da sede é de 600 m, possuindo como ponto culminante a altitude de 899 m. A temperatura média anual em torno de 19°C, com variações entre 15°C (média das mínimas) e 23°C (média das máximas)(ALMG).
São símbolos da cidade a bandeira e o seu brasão.[8] A bandeira de Bicas foi desenvolvida a partir do brasão, só acrescentando três faixas por trás deste. É descrita da seguinte forma: A faixa azul significa o céu primaveril e a harmonia de seus habitantes, a faixa amarela significa a glória, grandeza e esplendor, riqueza e soberania, fatores fundamentais de sua origem e a faixa vermelha traduz a coragem e intrepidez (significa a luta pelo crescimento do Município).
Turismo
Como um de seus pontos turísticos, existe o Santuário Ecológico da Água Santa, onde, segundo tradição, pessoas que no local entravam em contato com suas águas eram curadas de suas moléstias.[9]
Um edifício histórico da cidade é a Antiga Estação Ferroviária, inaugurada em 1879 e desativada nos anos 1980. Após a erradicação da ferrovia na cidade, converteu-se na atual rodoviária do município e se encontra tombada pelo IPHAN.
↑Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. «Busca Faixa CEP». Consultado em 1 de fevereiro de 2019
↑IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010
↑«Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010