Besouro-viola

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Besouro-viola da espécie Compsocerus violaceus (White, 1853).[1]
Besouro-viola da espécie Compsocerus violaceus (White, 1853).[1]
O besouro-viola da espécie Paromoeocerus barbicornis (Fabricius, 1793),[2] nesta fotografia, guarda pouca diferença com relação a Compsocerus violaceus (White, 1853);[1] assim como também ocorrem semelhanças destes com Unxia gracilior (Burmeister, 1865)[3][4] ou Compsoceridius gounellei (Bruch, 1908).[5][6]
O besouro-viola da espécie Paromoeocerus barbicornis (Fabricius, 1793),[2] nesta fotografia, guarda pouca diferença com relação a Compsocerus violaceus (White, 1853);[1] assim como também ocorrem semelhanças destes com Unxia gracilior (Burmeister, 1865)[3][4] ou Compsoceridius gounellei (Bruch, 1908).[5][6]
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Coleoptera
Subordem: Polyphaga
Infraordem: Cucujiformia
Superfamília: Chrysomeloidea
Família: Cerambycidae
Subfamília: Cerambycinae[5]
Sinónimos
Besouro-guitarrista[7]
Toca-viola[8][9]

Besouro-viola,[7] toca-viola[8][9] ou besouro-guitarrista, é a denominação vernácula, em português, dada para diversas espécies de besouros brasileiros (insetos da ordem Coleoptera) pertencentes à família dos serra-paus (Cerambycidae); principalmente para a espécie Compsocerus violaceus (White, 1853), um frágil inseto com tufos negros em suas longas antenas, de corpo avermelhado e élitros em tons metálicos azulados ou esverdeados, geralmente avistado entre os meses de novembro a janeiro;[1][7][8] muito similar a outras espécies da mesma família pertencentes a gêneros como Paromoeocerus Gounelle, 1910,[2][10] Compsoceridius Bruch, 1908,[5][6] Cosmisoma Audinet-Serville, 1834,[5][11][12] Chaetosopus Napp & Martins, 1988,[5][13] Atelopteryx Lacordaire, 1869,[14][15] Parunxia Napp, 1977[5][16] e Unxia Thomson, 1860;[3][4] além de espécies de seu próprio gênero: Compsocerus Audinet-Serville, 1834;[1][17] tornando difícil a sua classificação científica pelo não-especialista em sua anatomia ou distribuição.[3]

Significado

A explicação do nome besouro-viola para a espécie Compsocerus violaceus pode estar ligada ao fato dele emitir um ruído, como guinchos curtos consecutivos, quando agarrado ou mantido dentro de uma mão fechada.[7] De maneira jocosa as espécies desse grupo mimético, na Internet, ainda são chamadas besouro-pompom devido aos "pompons" negros em suas antenas.[18]

Referências

  1. a b c d «Compsocerus violaceus (White, 1853)» (em inglês). GBIF. 1 páginas. Consultado em 5 de dezembro de 2024 
  2. a b «Paromoeocerus Gounelle, 1910» (em inglês). GBIF. 1 páginas. Consultado em 5 de dezembro de 2024 
  3. a b c Crash, Cesar (25 de abril de 2013). «Longicórnio Unxia no Paraná». Insetologia. 1 páginas. Consultado em 5 de dezembro de 2024 
  4. a b «Unxia Thomson, 1860» (em inglês). GBIF. 1 páginas. Consultado em 5 de dezembro de 2024 
  5. a b c d e f Crash, Cesar (26 de junho de 2014). «Besouro Longicórnio em Santa Catarina: Sobre a semelhança de diversas espécies». Insetologia. 1 páginas. Consultado em 5 de dezembro de 2024 
  6. a b «Compsoceridius Bruch, 1908» (em inglês). GBIF. 1 páginas. Consultado em 5 de dezembro de 2024 
  7. a b c d Boll, Piter Kehoma (22 de fevereiro de 2013). «Sexta Selvagem: Besouro-guitarrista». Natureza Terráquea. 1 páginas. Consultado em 5 de dezembro de 2024 
  8. a b c Lúcio, Eliana (15 de julho de 2010). «toca-viola». Flickr. 1 páginas. Consultado em 5 de dezembro de 2024. Arroio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil. 
  9. a b HOUAISS, Antônio; VILLAR, Mauro de Salles; FRANCO, Francisco Manoel de Mello (2001). Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa 1ª ed. Rio de Janeiro: Objetiva. p. 2728. 2922 páginas. ISBN 85-7302-383-X 
  10. Crash, Cesar (3 de dezembro de 2013). «Longicórnio Paromoeocerus em São Paulo». Insetologia. 1 páginas. Consultado em 5 de dezembro de 2024 
  11. «Cosmisoma Audinet-Serville, 1834» (em inglês). GBIF. 1 páginas. Consultado em 5 de dezembro de 2024 
  12. «Cosmisoma chalybeipenne Zajciw 1962» (em inglês). Cerambycidae Catalog. 1 páginas. Consultado em 5 de dezembro de 2024 
  13. «Chaetosopus Napp & Martins, 1988» (em inglês). GBIF. 1 páginas. Consultado em 5 de dezembro de 2024 
  14. «Atelopteryx Lacordaire, 1869» (em inglês). GBIF. 1 páginas. Consultado em 5 de dezembro de 2024 
  15. Groll, Elisa von (2 de outubro de 2018). «Longhorn beetle (Cerambycidae, Necydalinae)» (em inglês). Flickr. 1 páginas. Consultado em 5 de dezembro de 2024. Atelopteryx compsoceroides Lacordaire, 1869 (Cerambycidae, Necydalinae) 
  16. «Parunxia Napp, 1977» (em inglês). GBIF. 1 páginas. Consultado em 5 de dezembro de 2024 
  17. «Compsocerus deceptor Napp 1976» (em inglês). Cerambycidae Catalog. 1 páginas. Consultado em 5 de dezembro de 2024 
  18. Zanesco, Nilton (20 de dezembro de 2016). «Besouro Pompom». Ciências Biológicas (Blogger). 1 páginas. Consultado em 14 de janeiro de 2025 

Ligações externas