Ambas eram ligadas por uma cortina, atirando à barbeta, flanqueando um cais fluvial de 300 metros de extensão, que era "simultaneamente embarcadouro, dique às enchentes do rio, logradouro público e defesa da capital". São descritas, a primeira como localizada "à esquerda do local de desembarque, num abarrancado por trás da Capela de Santo Antônio; a outra no sítio denominado Porto do Tucun, e que defendia a cidade quase à foz do Alegre." (GARRIDO, 1940).
Com a transferência da sede do governo para Cuiabá (1820), as baterias perderam a sua função estratégica, deixando de existir (GARRIDO, 1940).
Bibliografia
BARRETO, Aníbal (Cel.). Fortificações no Brasil (Resumo Histórico). Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército Editora, 1958. 368p.
GARRIDO, Carlos Miguez. Fortificações do Brasil. Separata do Vol. III dos Subsídios para a História Marítima do Brasil. Rio de Janeiro: Imprensa Naval, 1940.
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