Barca é uma localidade portuguesa do Município da Maia que foi sede da extinta Freguesia de Barca, freguesia que tinha 3,37 km² de área e 2 633 habitantes (2011)[1] e, por isso, uma densidade populacional de 781,3 hab/km².
A Freguesia de Barca foi extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, para, em conjunto com as Freguesias de Gemunde, Santa Maria de Avioso, São Pedro de Avioso e Gondim, formar uma nova freguesia denominada Freguesia de Castêlo da Maia.
Em conjunto com as vizinhas localidades de Gemunde, Santa Maria de Avioso São Pedro de Avioso e Gondim, constitui a vila de Castêlo da Maia desde 23 de Agosto de 1986, segundo o art. 2º i) da Lei nº 28/86.
População
População da freguesia de Barca[2]
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1864
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1878
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1890
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1900
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1911
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1920
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1930
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1940
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1950
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1960
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1970
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1981
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1991
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2001
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2011
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553
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613
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825
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932
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1 075
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1 056
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1 050
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1 485
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1 816
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2 188
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2 404
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2 824
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3 168
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2 769
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2 633
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Distribuição da População por Grupos Etários
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Ano
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0-14 Anos
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15-24 Anos
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25-64 Anos
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> 65 Anos
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0-14 Anos
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15-24 Anos
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25-64 Anos
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> 65 Anos
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2001
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460
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439
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1 543
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327
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16,6%
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15,9%
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55,7%
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11,8%
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2011
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371
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277
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1 531
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454
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14,1%
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10,5%
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58,1%
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17,2%
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Topónimo
Barca foi uma freguesia muito antiga do Concelho da Maia. Há quem defenda que este topónimo deriva de abarca termo que significa veiga, isto é, planície cultivada e fértil. Há ainda quem, como Manuel Gens, autor da terra, creia que em tempos remotos o pequeno Rio Almorode tenha aí tido uma enseada. Seja como for, segundo documento de 1064 era então conhecida como São Martinho de Vermoim: eglesia uogabulo sancti martini quod fundato in uilla uermud. Em 1219 e nas Inquirições de 1258 era Sancto Martino de Vermui. No século XIII, no censual do cabido do Porto, é citada como Sancti Martini de Varqua, já no século XIV aparece como Sancti Martini de Barca.
A igreja de Barca
No caminho que leva ao Monte de Santa Cruz, existe um lugar chamado Castro que nos poderá indicar a existência, outrora, de semelhante povoamento fortificado.
A Igreja da Barca, segundo Manuel Gens, data de 1656. Na entrada para o adro da igreja, todo rodeado por um muro, existe um portão de ferro cujas ombreiras terminam em volutas. A sua fachada é revestida a azulejo e rematado a cantaria. No centro, amplo portal com verga curvilínea. Sobre este um também curvilíneo frontão interrompido, de cujo topo central se ergue uma moldura granítica que, em seu seio alberga, medindo o tempo, o relógio. No tímpano da empena de recorte mistilíneo e suavizado com volutas, um nicho de alberga a imagem de Nossa Senhora. A embelezar o conjunto, duas torres sineiras. No vértice, com dois fogaréus a ladeá-la, uma cruz.
Perto da residência paroquial está uma árvore que terá sido por Camilo Castelo Branco ali plantada. O escritor, segundo Hélder Pacheco … aqui veraneava com o abade de Barca, Santana e Silva. As más línguas aventavam que o escritor lhe escreveria os sermões....
No lugar de Gestalinho, deparamos com a Capela de Nossa Senhora do Encontro, assim chamada pois é aqui que em dia de procissão, esta imagem saída da Igreja Matriz vem encontrar a imagem do Senhor da Santa Cruz.
Lá no topo encontramos, na capela do Senhor da Santa Cruz, a imagem que lhe dá nome. Esta data de 1693 tendo em 1901 sofrido obras de restauro. Tem procissão realizada no 2º Domingo de Setembro. A festa do Nosso Senhor dos Passos realiza-se quinze dias antes da Páscoa.
São dignas de nota as casas solarengas que ali existem: a quiçá seiscentista Casa do Gens e a Quinta do Sestelo no Paiço e ainda as brasonadas Casa dos Maias e Quinta de Vila Verde.
Festas religiosas
- Senhor dos Passos (5º domingo da Quaresma)
- Enterro do Senhor (Sexta-feira Santa)
- Senhor de Santa Cruz (2º domingo de setembro)
Referências
Ligações externas