Banco da Amazônia

Banco da Amazônia
Banco da Amazônia
Razão social Banco da Amazônia S.A.
Empresa de capital aberto
Slogan Movimentando a Amazônia e a sua Vida!
Cotação B3BAZA3
Atividade Serviços financeiros
Gênero Sociedade de economia mista
Fundação 9 de julho de 1942 (82 anos) (como Banco de Crédito da Borracha)
1966 (58 anos) (como Banco da Amazônia)
Sede Belém, PA, Brasil
Área(s) servida(s) Em toda a Amazônia Legal
Locais Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins (Norte), Maranhão (Nordeste), Mato Grosso e Distrito Federal (Centro-Oeste) e São Paulo (Sudeste)
Proprietário(s) Governo do Brasil
Presidente Valdecir Tose
Empregados 2818
Acionistas Governo do Brasil (73,32%)[1]
Valor de mercado R$ 3,48 bilhões (2023)
Lucro R$ 737,8 milhões (2021)
Faturamento R$ 3,683 bilhões (2021)
Antecessora(s) Banco de Crédito da Borracha (1942-1966)
Website oficial www.bancoamazonia.com.br

Banco da Amazônia S.A. (BASA) é um banco brasileiro, constituído na forma de sociedade de economia mista, com participação do Governo Federal como maior acionista.

Com 118 Agências distribuídas nos nove estados que compõem a Amazônia Legal, além do Distrito Federal e em São Paulo, o Banco da Amazônia é focado na região Região Norte do Brasil e sua presença é vital e estratégica para o desenvolvimento econômico dos empreendimentos rurais e urbanos da região, especialmente, pelo fato da região representar 59% do território brasileiro.[2]

Histórico

Fundado em 09 de julho de 1942, durante a Segunda Guerra Mundial, por Getúlio Vargas, sob o nome de Banco de Crédito da Borracha, sua criação é resultado da estratégia de guerra dos aliados e contava com a participação acionária dos Estados Unidos e Brasil.[3] Inicialmente, seu objetivo era reativar a atividade seringueira, matéria-prima da borracha, em declínio desde a Primeira Guerra Mundial na Amazônia, já que era a única região — livre do conflito — que detinha condições de produzir látex nas proporções desejadas (O Segundo Ciclo da Borracha).

Em 1950, é transformado no Banco de Crédito da Amazônia S.A, por decisão do governo federal, ampliando o financiamento para outras atividades produtivas e assumindo contornos pioneiros de banco regional misto.[4]

Em 1966, o governo muda seu nome para Banco da Amazônia S.A. ou simplesmente BASA.[5][6] É a principal instituição financeira federal de fomento com a missão de promover o desenvolvimento da região amazônica. Possui papel relevante tanto no apoio à pesquisa quanto no crédito de fomento, respondendo por mais de 60% do crédito de longo prazo da Região.

Em 1974, torna-se agente financeiro do Fundo de Investimento da Amazônia (Finam), administrado pela Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam).

Em 1989, passou a realizar a operacionalização e gestão do FNO (Fundo Constitucional de Financiamento do Norte).

Sua sede está situada na Avenida Presidente Vargas, em Belém.[7]

É associado à Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e seu código de compensação é o 003.[8]

Desenvolvimento regional sustentável

Especialista em fomento, obtém recursos advindos da administração de Fundos Constitucionais como: Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA), Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), Fundo da Marinha Mercante (FMM) e Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO). Sobre este último, detém a exclusividade de administração e operação. [9]

Além destes fundos, o Banco opera com linhas do Orçamento Geral da União (OGU), Recursos Obrigatórios (RO) e com as linhas do BNDES, principalmente, nas regiões fora da Amazônia Legal.

O Banco da Amazônia contribui na execução do PPA (Plano Plurianual), da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) e do Plano Regional de Desenvolvimento da Amazônia Legal, direcionando as ações de financiamento de forma alinhada as suas diretrizes, objetivos e metas.[10]

O Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) financia projetos para pessoas físicas e jurídicas com empreendimentos rurais na região Norte. Entre os projetos beneficiados estãoː a produção de energias renováveis (energia solar), compra de veículos verdes, elétricos ou híbridos para a agricultura familiar, infraestrutura, setores da indústria, turismo, cultura, comércio, prestação de serviço, atividades agroindustriais e industriais voltadas à exportação, saúde e educação. [10]

O banco também patrocina atividades culturais relacionadas à região amazônica, comprometidas com o desenvolvimento e a sustentabilidade econômica, social e ambiental e que priorizem a difusão da cultura regional.[11]

Ver também

Referências

  1. acessodata 11 de maio de 2014 https://www.fundamentus.com.br/acionistas.php?papel=BAZA3  Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  2. «Banco da Amazônia registra lucro de R$ 197 milhões no 2º trimestre, com alta anual de 160%». Valor Econômico. Consultado em 24 de fevereiro de 2023 
  3. BRASIL. Câmara dos Deputados. «Decreto-Lei n.º 4.451 de 09/07/1942». Consultado em 19 de janeiro de 2023 
  4. «Banco da Amazônia» 
  5. Acesso em: 18 out. 2010
  6. Acesso em: 18 out. 2010
  7. [1]
  8. Segundo lista publicada no site da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Acesso em: 18 out. 2010
  9. «BASA. Sustentabilidade.» 
  10. a b «FNO». Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia. Consultado em 24 de fevereiro de 2023 
  11. «Patrocínio de atividades culturais»