Bad Sister (bra: Garota Rebelde)[2][3] é um filmepre-Codeestadunidense de 1931, do gênero drama, dirigido por Hobart Henley. O roteiro de Edwin H. Knopf, Tom Reed e Raymond L. Schrock foi baseado no romance "The Flirt" (1913), de Booth Tarkington.[1]
Ambientado na década de 1930, Marianne Madison (Sidney Fox) se apaixona pelo vigarista Valentine Corliss (Humphrey Bogart), que usa sua relação para obter o apoio de seu sogro em um esquema de arrecadação de dinheiro de uma empresa inexistente. Ele foge com o dinheiro e Marianne, edepois a abandona. Sua doce irmã, Laura (Bette Davis), ama o Dr. Dick Lindley (Conrad Nagel), embora ela saiba que quem ele realmente ama é sua irmã, Marianne.
O título de produção do filme foi "What a Flirt", e depois mudou brevemente para "Gambling Daughters", pouco antes do lançamento nacional do filme.[5]
Bette Davis, nervosa com sua aparição em seu primeiro longa-metragem, consultou o chefe de maquiagem do estúdio Jack Pierce, que "me questionou criticamente, quase com ressentimento", ela lembrou em uma entrevista na edição de abril de 1938 da revista Good Housekeeping. "Seus cílios são muito curtos, o cabelo é de uma cor indefinida e a boca é muito pequena. O rosto de uma garotinha holandesa gorda e um pescoço muito comprido", Pierce disse a ela. Ele sugeriu um tom diferente de batom e aconselhou-a a usar sombra nos olhos, mas o encontro deles deixou Davis ansiosa e sem autoconfiança. Depois de ver o filme completo, o produtor Carl Laemmle, Jr. comentou: "Você pode imaginar um pobre coitado passando pelo inferno e pela maré alta e terminando com ela?" [5]
Davis foi obrigada a trocar um bebê em uma cena, e o fato de que o bebê era um menino foi mantido em segredo. Quando ela desfez a fralda e viu genitais masculinos pela primeira vez em sua vida, ela ficou muito envergonhada, com o rosto avermelhado o suficiente para um cinza profundo surgir no filme preto e branco.[5]
Davis e sua mãe foram até uma prévia do filme em San Bernardino, Califórnia. A atriz ficou supostamente angustiada com um pedaço de sua performance que os editores deixaram antes dos créditos finais. Certa de que sua carreira em Hollywood havia acabado, ela chorou todo o caminho até sua casa.[5]
↑Catalog of Holdings The American Film Institute Collection and The United Artists Collection at The Library of Congress p.11 c.1978 by The American Film Institute
↑ abcdStine, Whitney, and Davis, Bette, Mother Goddam: The Story of the Career of Bette Davis. New York: Hawthorn Books 1974. ISBN0-8015-5184-6, pp. 8-11
