Baco é uma figura lendária, que conduzirá uma invasão com um exército grego durante o reinado de Romo na Andaluzia, fazendo parte da lista de governantes mencionados por vários autores portugueses e espanhóis, entre os Séc. XVI e XVIII.
Bernardo de Brito refere que Baco tendo sido incapaz de derrotar os lusitanos vai persuadi-los em aceitar seu filho Lísias como rei.
Monarchia Lusytana (de Bernardo Brito)
Bernardo de Brito faz questão de notar na Monarchia Lusytana que este "não seria Baco, filho de Júpiter e Io, que domou a Índia e foi o primeiro que triunfou em Elefantes", nem seria o "segundo filho de Jupiter o Proserpina", mas sim o filho de Semele, identificando-o assim a Dionísio. Nesse sentido acrescenta que não tendo sido tão virtuoso, "foi ainda mais seguido, e amado de gente lasciva, e amiga de levar de boa vida, donde veio seguirem seu exército tantas moças de bom parecer e formosura". [1]
Baco terá seduzido os lusitanos a aceitarem o seu filho Lísias como rei, segundo Brito porque acreditavam na transmigração das almas, e foram convencidos por Baco de que Luso reencarnara em Lísias.
É mencionado na Monarchia Lusytana no Capítulo 18:
Do que sucedeu em Lusitania, reinando em Andaluzia um rei chamado Romo, e da vinda de Baco à Espanha, com outras particularidades a este propósito..[1]
Referências
Precedido por Sic Ulo ou Romo |
Monarquia Lusitana (lendário) 1332 a.C. - 1332 a.C. |
Sucedido por Lísias |