Aulo Lárcio Macedo (em latim: Aulus Larcius Macedo) foi um senador romano nomeado cônsul sufecto para o nundínio de maio a agosto de 124 com Públio Ducênio Verres[1].
Origem
Apesar de compartilhar do nome de uma antiga família patrícia, a origem de Macedo foi bem mais humilde. Seu avô, Aulo Lárcio Lido, era um liberto[2]. Dião Cássio menciona um Lárcio Lido que ofereceu a Nero um milhão de sestércios para que ele tocasse sua lira para ele[3]. Se os dois forem a mesma pessoa, é possível que seu avô tenha amealhado uma grande fortuna e teria usado parte dela para comprar sua própria liberdade na época de Nero. É possível ainda que seu avô tenha sido um ancestral de Aulo Lárcio Prisco, cônsul em 110. Segundo Werner Eck, não há dúvidas de que o senador homônimo Aulo Márcio Macedo, que foi pretor, é pai de Macedo[2]. Seu pai é conhecido como o senhor de escravos cuja crueldade os levou a o matarem durante o banho[4].
Carreira
Pouco se sabe sobre a carreira política de Macedo. O único cargo conhecido além do consulado foi o de governador da Galácia entre 119 e 123[5], notável pela quantidade de evidências sobre obras de manutenção das estradas da região: pelo menos 19 miliários com o nome de Macedo foram recuperados.
Ver também
Referências
- ↑ Alison E. Cooley, The Cambridge Manual of Latin Epigraphy (Cambridge: University Press, 2012), pp. 469ss
- ↑ a b Werner Eck, "Miscellanea prosopographica", Zeitschrift für Papyrologie und Epigraphik, 42 (1981), pp. 245f
- ↑ Dião Cássio, História Romana 62.21.2
- ↑ Plínio, o Jovem, Epístolas III.14
- ↑ Eck, "Jahres- und Provinzialfasten der senatorischen Statthalter von 69/70 bis 138/139", Chiron, 12 (1982), pp. 152-157