A Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) é uma instituição brasileira voltada a suprir as necessidades da população de travestis e transexuais, assim como combater a transfobia.[1][2] Anteriormente era denominada Rede Nacional de Travestis (Renata),[3] antes chamada de ASTRAL (Associação de Travestis e Liberados).[4][5]
A diretoria da instituição é renovada quadrianualmente.[1] A estrutura organizacional hierárquica é composta por presidente e vice-presidente e, logo abaixo, primeira-secretária, segunda-secretária, tesoureira, segunda-tesoureira, secretária de mulheres trans, secretária de homens transexuais, secretária de direitos humanos, secretária de articulação política, secretária de comunicação, conselheiros fiscais.[1][2]
História
A Antra foi pensada e articulada em 1992 por Jovanna Baby,[6][7] posteriormente fundada na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul,[8] por Keila Simpson.[9] Em dezembro de 2000, foi registrada em cartório, na cidade de Curitiba, Paraná.[2] A denominação "Antra" entrou em vigor em 2002, com a ampliação de suas atribuições e maior abrangência nacional.[3]
Em 2008, decidiu-se agilizar a administração, extinguindo-se as representações regionais da Antra, sendo então criadas Secretaria de Comunicação, Articulação Política, Direitos Humanos, Homens e Mulheres Transexuais.[1]
Em 2013, a Antra contava com cento e cinco afiliadas que cobriam todo o território brasileiro.[2]
Em 2018 a ANTRA lançou a primeira edição do Dossiê dos Assassinatos e Violência de Pessoas Trans no Brasil.[10]
Ver também
Referências