Arquídamo III (em grego Αρχίδαμος; ? — 338 a.C.), filho de Agesilaus II, foi rei de Esparta de 360 a.C. a 338 a.C., pertenceu à Dinastia Euripôntida.
Biografia
Quando era ainda um príncipe foi o eromenos (amante adolescente) de Cleônimo (filho de Sphoridas), por quem intercedeu ante seu pai a favor de Sphoridas, oponente do rei.[1]
Arquídamo participou de várias batalhas durante o reinado de seu pai. Com a ajuda de Dionísio I de Siracusa, derrotou os árcades, em uma batalha onde nenhum espartano morreu, chamada de Batalha sem Lágrimas.[2] Ele também participou da defesa de Esparta, lutando nas suas ruas estreitas, quando esta foi atacada por Epaminondas.[3]
Ao tornar-se rei, recebeu a visita de Filomelo, eleito general da Fócida com amplos poderes,[4] que expôs seu plano de capturar Delfos e seu tesouro.[5] Arquídamo apoiou o plano, disse que não iria apoiar abertamente a guerra, mas de forma secreta, e ajudou com cinquenta talentos e mercenários.[5] Esta guerra, em que a Fócida e Tebas lutaram por dez anos, ficou conhecida como a Guerra Sagrada ou Guerra Fócida (355 a.C. a 346 a.C.).
Arquídamo também participou de uma expedição à Itália, para defender Tarento dos bárbaros locais, onde veio a encontrar a morte, na Batalha de Mandúria.[carece de fontes]
Ver também
Árvore genealógica baseada em Plutarco,[6][7] com nome da esposa de Pausânias[8]:
Referências
- ↑ Plutarco, Vidas Paralelas, Vida de Agesilau, 25.1
- ↑ Plutarco, Vidas Paralelas, Vida de Agesilau, 33.3
- ↑ Plutarco, Vidas Paralelas, Vida de Agesilau, 34.6
- ↑ Diodoro Sículo, Biblioteca Histórica, Livro XVI, 24.1
- ↑ a b Diodoro Sículo, Biblioteca Histórica, Livro XVI, 24.2
- ↑ Plutarco, Vidas Paralelas, Vida de Ágis
- ↑ Plutarco, Vidas Paralelas, Vida de Cleômenes
- ↑ Pausânias (geógrafo), Descrição da Grécia, 3.10.3