Arnaldo Santos (Luanda, 14 de março de 1935) é um escritor angolano.
Biografia
Nasceu na Ingombota, em Luanda. Foi um dos integrantes do Grupo de Cultura na década de 1950[1].
Entre 1959 e 1960, morou em Portugal, onde recebeu a influência de Amílcar Cabral, Castro Soromenho, Mário Pinto de Andrade e de autores marxistas[2].
Trabalhou na revista Novembro e no Jornal de Angola. Colaborou também com as revistas Cultura, ABC e Mensagem (revista dos estudantes da Casa do Império).
Publicou poesias no jornal O Brado Africano. Seu primeiro livro foi a coletânea de poemas Fuga, em 1965. Estreou na ficção com o livro de contos Quinaxixe. A consagração veio em 1968, com as crônicas reunidas em Tempo de Munhungo, obra vencedora do Prémio Mota Veiga.
Após a independência de Angola, foi diretor do Instituto Nacional do Livro e do Disco e do Instituto Angolano do Cinema. Foi um dos fundadores da União dos Escritores Angolanos.
Obras
Poesia
- Fuga (1960)
- Poemas no Tempo (1977)
- Nova Memória da Terra e dos Homens (1987)
Contos e novelas
- Quinaxixe (1965)
- Prosas (1977
- Kinaxixe e Outras Prosas
- Na Mbanza do Miranda (1985)
- Cesto de Katandu e outros contos (1986)
- A Boneca de Quilengues (1991)
Crónicas
Romance
- A Casa Velha das Margens (1999)[3]
Referências
Ligações externas