Destacado bandarilheiro profissional, foi aprendiz de ferrador numa oficina de Coruche antes de se dedicar profissionalmente à arte de tourear.[2] Ensinado pelo praticante Francisco Susana,[2] em Coruche, passou a profissional na Praça de Touros do Campo Pequeno, em 9 de setembro de 1949, data da alternativa concedida por Manuel Segarra.[3] Já profissional, começou a ensinar a arte ao seu irmão mais novo, Manuel Cipriano «Badajoz», que seguiria os passos do primogénito, tomando a alternativa de bandarilheiro em 1953. Os irmãos «Badajoz» fariam, a partir daí, boa parte das suas carreiras toureando juntos.[2]
Despediu-se do público no Campo Pequeno, em 5 de setembro de 1991, sendo sucedido pelo seu irmão Manuel, em 11 de outubro de 1992.[2]
Em 2009, no Núcleo Tauromáquico do Museu de Coruche, foi inaugurada a exposição António Badajoz,[5] por ocasião dos seus 60 anos de alternativa.[6]
Morreu a 24 de dezembro de 2021, aos 92 anos, no Hospital Distrital de Santarém, onde se encontrava internado.[1]
Tourada em homenagem a Manuel Badajoz
Em 6 de julho de 2019 realizou-se uma tourada em homenagem a Manuel Badajoz, na Praça de Coruche, em Santarém, que acabou com cavaleiros e forcados feridos.
Ana Batista e João Moura Jr. sofreram "aparatosas colhidas" quando lidavam o segundo e sexto touros, respetivamente, e tiveram de ser assistidos e transportados para o Hospital Distrital de Santarém. A colhida violenta de João Moura Jr. fez com que o seu cavalo, batizado de Xeque-Mate, sofresse uma fratura exposta. O animal foi abatido.
Os forcados João Ventura e Luís Fera também sofreram ferimentos graves quando pegavam o quinto touro. Ventura perdeu os sentidos na arena, enquanto Fera sofreu uma fratura no maxilar e teve de ser transportado de helicóptero para o Hospital de São José, em Lisboa onde ficou em coma induzido.[7]