A história diz respeito a Anna Leonowens, uma professora de escola inglesa no Sião, no final do século XIX, que se torna professora dos muitos filhos e esposas do rei Mongkut. Foi principalmente filmado na Malásia, particularmente na região de Penang, Ipoh e Langkawi. Em uma situação de anacronismo, esta história ocorre durante o período da Guerra Civil Americana (1861-1865); no entanto, as crianças cantaram a canção "Daisy, Daisy", que foi publicada em 1892.[3]
Anna and the King foi lançado nos Estados Unidos em 17 de dezembro de 1999 pela 20th Century Fox. O filme foi objeto de controvérsia quando o governo tailandês julgou que era historicamente impreciso e ofensivo à família real tailandesa e proibiu sua distribuição no país. Depois de revisar o roteiro, mesmo depois que mudanças foram feitas para tentar satisfazê-lo, o governo tailandês não permitiu que os cineastas filmassem na Tailândia. As autoridades tailandesas não permitiram que o filme fosse distribuído na Tailândia devido a cenas que eles interpretaram como uma descrição desrespeitosa e historicamente imprecisa do rei Mongkut.[4] As restrições feitas pela censura local dizem respeito a como o rei é retratado por Anna como um oriental ignorante apaixonado pelas virtudes e tecnologia do Ocidente em detrimento da tradição tailandesa. Também consideram preconceituosa a apresentação da relação do monarca com suas diversas concubinas e sua posição autoritária quanto aos serviçais.[5] Tony Dabbs, escrevendo um artigo de opinião para o jornal tailandês The Nation, criticou a proibição do filme.[6]
Com um orçamento de US$ 92 milhões, o filme arrecadou US$ 114 milhões, fazendo do filme um sucesso financeiro.[7] Recebeu duas indicações no Oscar 2000: melhor direção de arte e melhor figurino. Ele recebeu críticas mistas de críticos que elogiaram os valores de produção, figurino e trilha sonora, mas criticaram seu roteiro e duração. No Rotten Tomatoes, ele tem uma classificação de 51%, com base em 98 avaliações, com o consenso afirmando que "a bela cinematografia não pode impedir Anna and the King de ser chato e excessivamente longo".[8]