O lema foi escolhido pelo decano do Conselho da OTAN, André de Staercke, para refletir o espírito de consulta vislumbrado pelo então Secretário-Geral da OTAN, Paul-Henri Spaak.[1] De Staercke emprestou a citação quando recordou sua visita ao Palácio do Magistrado-Chefe em San Gimignano, onde "animus in consulendo liber" estava gravado no assento do Magistrado.[1] O lema é exibido na parede da sala principal do conselho na sede da OTAN em Bruxelas, atrás do assento do presidente.[1]
O contexto original do lema por Salústio, que cita o discurso de Catão, o Jovem, ao Senado Romano, é: "Mas havia outras qualidades que tornavam eles [nossos antepassados] grandes, as quais nós não possuímos de forma alguma: eficiência em casa, um governo justo no exterior, no conselho um espírito independente livre de culpa ou paixão".[3]
↑Salústio (1931) [Tradução publicada pela primeira vez em 1921]. Salústio. Col: Loeb Classical Library. Traduzido por Rolfe, John C Revisada ed. Cambridge: Harvard University Press. 52.21. ISBN0-674-99128-1. Consultado em 12 de março de 2024 – via LacusCurtius Em Latim, sed alia fuere, quae illos magnos fecere, quae nobis nulla sunt: domi industria, foris iustum imperium, animus in consulendo liber, neque delicto neque lubidini obnoxius.