Fundou em 1898 o jornal literário Escrínio, que publicou inicialmente em Bagé, mais tarde em Santa Maria (RS) e, em 1910, em Porto Alegre. Interrompeu a publicação em 1911, para se dedicar ao filho que morreu tísico.
A maior parte da sua produção literária e jornalística foi dedicada aos direitos da mulher. Destaca-se, nessa linha, a coletânea de ensaios Divórcio?, 1912, que defende o divórcio "pleno", para dar uma nova chance às mulheres subjugadas por casamentos infelizes. A obra lhe custou a perseguição da Igreja Católica e dos Positivistas. A discriminação que sofreu levou-a a sair de Porto Alegre com a filha, a pintora e poeta Lola de Oliveira, passando por Montevidéu, Buenos Aires, Assunção, Cáceres (MT) e Cuiabá. Nesse período, dava palestras remuneradas e vendia seus livros, enquanto Lola dava aulas de pintura e vendia suas telas.
Em 1920, mãe e filha se estabeleceram em São Paulo, Jaú, Andradina morreu em 1935, com problemas mentais[4].