Altamiro Aquino Carrilho (Santo Antônio de Pádua, 21 de dezembro de 1924 — Rio de Janeiro, 15 de agosto de 2012)[1][2] foi um compositor e flautista brasileiro.
Altamiro gravou mais de cem discos, compôs cerca de duzentas canções, tendo se apresentado em mais de quarenta países difundindo o Choro brasileiro.[1] É o flautista com maior número de gravações registradas na história do disco no Brasil,[3] além de ser considerado por críticos e especialistas da área, como um dos maiores flautistas da história do instrumento.[4]
Era considerado pelo flautista francês Jean Pierre Rampal como o melhor flautista do mundo.[5]
Biografia
Altamiro Aquino Carrilho é um dos oito filhos de Lyra de Aquino Carrilho e do cirurgião dentista Octacilio Gonçalves Carrilho.[6]
Um de seus irmãos, Álvaro Carrilho, era também flautista. Sua mãe foi batizada de Lyra devido ao fato de seu avô materno, Carlos Manso de Aquino, ser muito apaixonado por música.[6] Aos onze anos de idade já integrava a banda Lira Árion tocando Tarol.[7] Estreou em disco em 1943, participando da gravação de Moreira da Silva em formato 78 rpm, na Odeon.[7]
Altamiro gravou seu primeiro choro em 1949, "Flauteando na Chacrinha" e em 1950 formou seu próprio conjunto na Rádio Guanabara.[8] Em 1958 recebe o troféu Microfone de Ouro instituído pela revista radiolândia.[9] Em 1997 seu disco "Flauta Maravilhosa" recebe o prêmio Sharp de melhor álbum instrumental.[9]
Discografia
- Juntos (2002) (participação/Dois no Choro, EUA)
- Millenium (2000)
- Flauta Maravilhosa (1996)
- Brasil Musical - Série Música Viva - Altamiro Carrilho e Artur Moreira Lima (1996)
- Instrumental No CCBB- Altamiro Carrilho e Ulisses Rocha (1993)
- Cinquenta anos de Chorinho (1990)
- Bem Brasil (1983)
- Clássicos em Choro Vol. 2 (1980)
- Clássicos em Choro (1979)
- Altamiro Carrilho (1978)
- Antologia da Flauta (1977)
- Antologia do Chorinho Vol. 2 (1977)
- Antologia da Canção Junina (1976)
- Antologia do Chorinho (1975)
- Pixinguinha, de Novo - Altamiro Carrilho e Carlos Poyares (1975)
- A flauta de prata e o bandolim de ouro - Altamiro Carrilho e Niquinho (1972)
- A furiosa ataca o sucesso (1972)
- Dois bicudos (1966)
- Altamiro Carrilho e sua bandinha no Largo da Matriz (1966)
- A banda é o sucesso (1966)
- Choros imortais nº 2 (1965)
- Uma flauta em serenata (1965)
- Altamiro Carrilho e sua bandinha nas Festas Juninas (1964)
- No mundo encantado das flautas de Altamiro Carrilho (1964)
- Choros imortais (1964)
- Recordar é Viver Nº 2(1963)
- Bossa Nova in Rio (1963)
- Recordar é Viver nº 3 (1963)
- A Bandinha viaja pelo Norte (1962)
- Vai Da Valsa (1961)
- Desfile de Sucessos (1961)
- O melhor para dançar - Flauta e Órgão (1961)
- Era só o que flautava (1960)
- A bordo do Vera Cruz (1960)
- Parada de Sucessos (1960)
- Chorinhos em desfile (1959)
- Dobrados em desfile (1959)
- Boleros em desfile nº 2 (1959)
- Altamiro Carrilho e sua bandinha na TV - nº 2 (1958)
- Homenagem ao Rei Momo (1958)
- Boleros em Desfile (1958)
- Enquanto houver amor (1958)
- Recordar é viver (1958)
- Revivendo Pattápio (1957)
- Altamiro Carrilho e sua flauta azul (1957)
- Ouvindo Altamiro Carrilho (1957)
- Natal (1957)
- Altamiro Carrilho e sua bandinha na TV (1957)
Referências
Bibliografia
- Albin, Ricardo Cravo. "MPB, A História de Um Século". Rio de Janeiro: Atrações Produções Ilimitadas/MEC/Funarte, 1997.
Ligações externas