Shulgin é creditado pela popularização do MDMA no final dos anos 70 e início dos anos 80, especialmente pelos seus usos em tratamentos psicofarmacêuticos e tratamento de depressão e desordem depressiva pós-traumática. Em anos subsequentes, Shulgin descobriu e sintetizou mais de 230 componentes psicoativos. Uma das descobertas notáveis de Shulgin é a 2C-B da família 2C. Em 1991 e 1997, ele e sua esposa Ann Shulgin escreveram os livros PiHKAL (Phenethylamines I Have Known And Loved: A Chemical Love Story) e TiHKAL (Triptamines I Have Known And Loved: A Chemical Love Story), ambos sobre substâncias psicoativas. Os seus dois livros fazem referência às duas grandes famílias de substâncias psicoativas nas quais ele criou, as fenetilaminas e as triptaminas.
Seu último livro publicado é intitulado "The Shulgin Index: Psychedelic Phenethylamines and Related Compounds", sendo lançado em maio de 2011 o primeiro volume com quase 811 páginas, com as receitas, efeitos e referências de cada substância psicoativa criada por ele.
Tendo trabalhado durante os seus últimos anos em sua casa em Lafayette, Califórnia.[1] falece aos 88 anos de idade, a 2 de Junho de 2014, um dia após a sua esposa, Ann Shulgin, ter reportado no Facebook que Shulgin havia desenvolvido cancro no fígado. Embora de aparência fragilizada, os seus derradeiros momentos foram passados serenamente e sem dor.
Obras selecionadas
com Wendy Perry. The Simple Plant Isoquinolines. Berkeley: Transform Press, 2002. ISBN 0-9630096-2-1
com Ann Shulgin. "A New Vocabulary". In Robert Forte (ed.), Entheogens and the Future of Religion, Berkeley: Council on Spiritual Practices, 1997. ISBN 1-889725-01-3