Aguado nasceu de uma antiga família cristã originária de La Rioja, em Sevilha. Começou a vida adulta como soldado, lutando com distinção na Guerra Peninsular, inicialmente contra os franceses, em seguida, do lado de José Bonaparte. Após a batalha de Bailén (1808), entrou para o exército francês, onde atingiu a patente de coronel e ajudante-de-campo do marechal Soult. Foi exilado em 1815, e imediatamente iniciou suas atividade como agente comissionado em Paris, onde, principalmente por meio de conexões de sua família em Havana e México, adquiriu em poucos anos, dinheiro suficiente para capacitá-lo a realizar serviços bancários. O governo espanhol deu-lhe plenos poderes para negociar os empréstimos de 1823, 1828, 1830 e 1831; e Fernando VII recompensou-o com o título de marquês, condecorações de diversas ordens e valiosas concessões de extração de minérios na Espanha. Aguado também negociou o empréstimo grego de 1834.
Em 1828, tendo se tornado possuidor de grandes propriedades na França, incluindo o castelo Margaux, famoso pelos seus vinhos, naturalizou-se cidadão francês. Morreu na Espanha em 14 de abril de 1842, deixando uma fortuna "calculada em 60 milhões de francos, e uma rica coleção de pinturas, que devido à sua morte, foi vendida em leilão.[1][2]