Em 2002, McHaddo inaugurou sua carreira de cineasta, com o curta-metragem de animação A Lasanha Assassina, premiado ao redor do Brasil, incluindo o prêmio da Academia Brasileira de Cinema em 2003.
Em 2006, fundou o estúdio 44 Toons, derivada da 44 BicoLargo, produtora de video games da década de 1990. O estúdio, inicialmente, era voltado para realização de trabalhos de terceiros, mas logo passou a desenvolver trabalhos próprios, como as séries de animação Nilba e os Desastronautas e Osmar, a Primeira Fatia do Pão de Forma. É fundadora da 44 Toons.
A partir de 2009, Alexandra passou a dedicar-se exclusivamente às produções do estúdio, no mesmo ano, recebe o prêmio Mip Júnior, em Cannes, com o piloto Osmar, a Primeira Fatia do Pão de Forma. O reconhecimento internacional do piloto de Osmar, impulsionou sua produção e numa parceria com TV Cultura e Gloob.[3] a série começa a ser produzida.
Em 2010, usa o personagem Gustavinho,[4] no curta BugiGangue - Controle Terremoto.[5]
Em 2013, lança a série Osmar, a Primeira Fatia do Pão de Forma, estrelada por Leandro Hassum e Marcius Melhem, a série marca o início da produção da série co-produzida com o canal Gloob.[3]
Em 2018, é lançada a série Bobolândia Monstrolândia, no canal Nickelodeon, neste mesmo ano, Mchaddo começa a dirigir filmes live-action, entre eles estão O Amor Dá Trabalho, lançado nos cinemas em 2019, e Amor sem Medida, lançado na Netflix em 2021, ambos estrelados por Leandro Hassum. Lançado com exclusividade pelo Netflix, Amor sem Medida tornou-se o filme de língua não inglesa mais assistido no mundo na sua semana de estreia. No final de 2023, em parceria entre Ale McHaddo e Leandro Hassum lançam o filme Meu Cunhado é um Vampiro, no Netflix. O filme ficou em Top1 no Brasil e por três semanas liderou o ranking de filmes de línguas não inglesa da plataforma.
Participação Política
De 2006 a 2008, Ale McHaddo foi presidente da ABCA - Associação Brasileira do Cinema de Animação, onde trabalhou em vários projetos, dentre eles, destaca-se a criação do Anima TV, que fomentou o desenvolvimento de 10 projetos de séries de animação.[8]
De 2013 a 2016, Ale foi presidente da AbraGames - Associação Brasileira dos desenvolvedores de Games, e a frente da organização ajudou na criação do programa de exportação de games nacionais e contribuiu para o entendimento dos jogos eletrônicos como produções audiovisuais, o que permitiu que a Ancine passasse a dedicar editais ao setor.[9]