Alberto De Stefani (1879-1969) foi um político liberal italiano que comandou a economia italiana de 1922 a 1925. Seu tempo no comando foi caracterizado pelo liberalismo econômico.
Biografia
De Stefani foi nomeado por Benito Mussolini como o ministro das finanças em 1922. Ele era um economista liberal e favoreceu políticas como o livre-comércio, redução de impostos, baixa interferência do governo na economia e privatização de empresas, como a indústria de comunicações.[1]
Ele também realizou uma profunda reforma no sistema de tributação da Itália, que foi considerada um sucesso na época.[2]
De Stefani aproveitou os poderes ditatoriais do regime de Mussolini para aprovar essas reformas liberais, que anteriormente tinham sido bloqueadas pelo Parlamento[3]. Com outros hierarcas muito próximos de Mussolini, durante a crise que se seguiu ao crime Matteotti estava entre aqueles (Aldo Oviglio, Giovanni Gentile, Luigi Federzoni, Dino Grandi) que eles “estavam cientes das responsabilidades de seu líder e decidiram continuar a servi-lo”[4].
A economia prosperou sob a direção de De Stefani, mas os salários sofreram pesado arrocho. Ele cumpriu seu objetivo de um orçamento equilibrado entre os anos de 1924 e 25. Todavia, em meados de 1925 a economia começou a entrar em crise e Mussolini demitiu De Stefani, substituindo-o por Giuseppe Volpi.[5]
Referências
↑Nicholas Farrell, Mussolini: A New Life, Phoenix, 2004, p. 185.
↑Douglas J. Forsyth, The Crisis of Liberal Italy, Cambridge University Press, 2002, p. 75.