Alberto (c. 1340 – 1 de abril de 1412) foi rei da Suécia como Albrekt av Mecklenburg (de 1364 até ser deposto em 1389) e Duque de Meclemburgo-Schwerin como Alberto III (de 1384 até sua morte em 1412).
Era filho de Eufemia Eriksdotter, irmã do rei Magno IV da Suécia (Magnus Eriksson).
O seu reinado ficou marcado por conflitos armados com a nobreza sueca, apoiada pela rainha Margarida da Dinamarca, acabando Alberto por ser derrotado, deposto e aprisionado em 1389 pela própria rainha Margarida da Dinamarca.
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Foi chamado em 1363 à Suécia e eleito rei em 1364 pela alta nobreza do país, em rebelião contra Magno IV (Magnus Eriksson) e Haakon VI (Håkan Magnusson).
A sua presença na Suécia desencadeou um guerra civil durante oito anos. Em 1384, uniu a Suécia e Meclemburgo. Durante todo o seu reinado, a presença alemã aumentou até criar uma reação geral contra ela - o povo e a nobreza sueca acabaram por pedir à rainha Margarida I da Dinamarca e da Noruega que ajudasse a derrubar Alberto.
Na batalha de Åsle, travada perto de Falköping, na Västergötland, as tropas de Alberto foram derrotadas, e o próprio Alberto foi aprisionado e encarcerado em Lindholmen, na Escânia, durante seis anos. Após o pagamento de um grande resgate, Alberto pode regressar a Meclemburgo, na Alemanha, onde morreu em 1412, com 74 anos de idade.
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Alberto foi o segundo filho do duque Alberto II, Duque de Meclemburgo e de Eufêmia Eriksdotter, irmã do rei sueco Magno IV. Alberto se declarou herdeiro do trono sueco, porque haviam morrido o rei Magno IV e seu filho Haakon VI. Os duques se Meclemburgo também se aparentavam com a Casa de Suérquero (Sverkerska ätten), que havia reinado anteriormente na Suécia.[8]
Referências
- ↑ SABOYA, André Nassim de (2014). «Ascensão e queda da União de Kalmar». História e Cultura (v. 3 n. 1). ISSN 2238-6270. Consultado em 4 de fevereiro de 2024.
Seguidamente, os reis da Suécia foram destronados, Magnus Eriksson, Hakon, Albrecht de Mecklenburg, Érico da Pomerânia, Karl Knutsson, Cristiano, Hans e Cristiano II, o que indica uma falta de consenso e uma instabilidade interna…
- ↑ SABOYA, André Nassim de (2014). «Ascensão e queda da União de Kalmar». História e Cultura (v. 3 n. 1). p. 357. ISSN 2238-6270. Consultado em 16 de fevereiro de 2024.
Todos os feudos passados para a administração da nobreza a partir do momento da coroação de Albrecht de Mecklenburg, em 1363, seriam retomados pela coroa, sem compensação financeira.
- ↑ a b «Albrekt av Mecklenburg». Bonniers Compact Lexikon (em sueco). Estocolmo: Bonnier lexikon. 1999. p. 17. 1301 páginas. ISBN 91-632-0161-5
- ↑ Lagerqvist, Lars O. (1976). «Folkungatiden (1250-1389)». Sverige och dess regenter under 1000 år (em sueco). Estocolmo: Bonnier. p. 90. 399 páginas. ISBN 91-0-075007-7
- ↑ «Albrekt av Mecklenburg». Norstedts uppslagsbok (em sueco). Estocolmo: Norstedts. 2007–2008. p. 21. 1488 páginas. ISBN 9789113017136
- ↑ a b Larsson, Lars-Ove (1993). «Albrekt av Mecklenburg». Vem är vem i svensk historia. Från år 1000 till 1900 (em sueco). Estocolmo: Prisma. p. 13. 208 páginas. ISBN 91-518-3427-8
- ↑ Lagerqvist, Lars; Nils Åberg (2004). «Albrekt av Mecklenburg». Litet lexikon över Sveriges regenter (Pequeno léxico dos regentes da Suécia) (em sueco). Boda kyrkby: Vincent. p. 21-22. 63 páginas. ISBN 91-87064-43-X
- ↑ a b «7. Albrekt av Mecklenburg» (em sueco). Kalmar läns museum. Consultado em 21 de março de 2017