Ai que Vida! é um filme de comédia dramática brasileiro, lançado em 14 de setembro de 2008 nos cinemas do Piauí, escrito e dirigido por Cícero Filho.
Gravação
O filme foi gravado entre 2006 e 2007 principalmente em Amarante, no Piauí a 128 km de Teresina, cidade natal de Irisceli Queiroz, protagonista de Charlene. Alguns figurantes são amigos, vizinhos ou conhecidos dela.[1] Para a jornalista, a obra se tornou ainda mais especial porque foi feita na sua cidade, com seu povo e sua cultura. Além de Amarante, no Piauí, as filmagens foram feitas também em Poção de Pedras, no Maranhão,Teresina, no Piauí, Franca, em São Paulo, além de Esperantinópolis, Timon e São Francisco do Maranhão, no Maranhão, tendo um custo total de 30 mil reais.[2]
Lançamento e repercussão
O filme foi primeiro lançado no cinema de um shopping center de Teresina.[3][4][5] Segundo a direção dos Cinemas Riverside, o filme alcançou a marca de mil espectadores em menos de uma semana, superando a bilheteria do filme Harry Potter e a Ordem da Fênix naquela sala.[6] No final da temporada neste shopping, o filme chegou a uma marca de mais de cinco mil espectadores.[7]
No estado do Maranhão, o filme ficou em cartaz no Cine Praia Grande.[8] O longa foi exibido diariamente e teve que ganhar uma sessão extra para atender os espectadores[carece de fontes]. Depois do Maranhão, o filme teve sua exibição em festivais da Paraíba e Brasília.[9]
Segundo o cineasta[carece de fontes], foram feitas pouquíssimas cópias originais desse filme, cerca de 300 DVDs apenas. Porém, o filme se tornou popular graças à ação da pirataria.[9] Em poucos meses, tornou-se uma febre entre os camelôs de cidades grandes como São Luís e Brasília.[10] Além de Teresina, o filme se popularizou por outras cidades menores do interior do Piauí, Ceará, Maranhão, Pernambuco e Paraíba, entre outros estados do nordeste e norte, espalhado por camelôs e internet.[11][12]
Sinopse
Em meados dos anos de 1990, a fictícia cidade de Poço Fundo, no interior do nordeste, está vivendo um verdadeiro caos em sua administração pública. O prefeito Zé Leitão (vivido pelo ator Feliciano Popô) é um corrupto de mão cheia, capaz de tudo pelo dinheiro, e o egoísmo é a sua principal característica.
Zé Leitão já governa Poço Fundo há quatro anos, mas nada fez pela cidade em seu mandato. A população não consegue enxergar as coisas ruins que o prefeito faz. São iludidos com as falsas palavras de Zé Leitão e pelos "programas sociais" que são realizados em seu mandato. A micro-empresária Cleonice da Cruz Piedade (vivida pela atriz Antonia Catingueiro) se revolta com os absurdos administrativos de seus governantes, e decide "acordar" o povo sobre a real situação da cidade. Ela luta pelos direitos do povo e consegue arrastar multidões para ouvir seus discursos, tornando-se assim querida por toda a população.
O filme também conta com um triângulo amoroso entre Jerod (Welligton Alencar), Valdir (Rômulo Augusto) e Charlene (Irisceli Queiroz).
Elenco
- Irisceli Queiroz como Charlene Rocha da Silva
- Rômulo Augusto como Valdir da Cruz
- Toinha Catingueiro como Cleonice da Cruz
- Feliciano Popô como Zé Leitão
- Wellington Alencar como Jerod Crows Woff
- Sara Castro como Mona
- Solange Noleto como Xica do Pote
- Josimar Coelho como Zé Paixão da Cruz
- Cleivânia Silva como Cirlândia
- Gunnar Campos como Romeu
- Danilo Costa como Vanderlei da Cruz
- Alynne Sipaúba como Vanderléia da Cruz
- Nelza Alves como Rosinha Leitão
- Zulmira Bezerra como Raimunda
- Rochelle Mourão como Oneide
- Virgílio Queiroz como Pai de Charlene
Homenagens
Notas e referências
Ligações externas