Ahmad Manasra
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Nascimento
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2002 (21-22 anos)
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Nacionalidade
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Palestiniano
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Ahmad Manasra é um palestiniano de 22 anos que foi preso em 2015 com 13 anos em relação aos esfaqueamentos de Pisgat Ze'ev num assentamento israelense em Jerusalém Oriental.[1][2]
Apesar de não ter participado nos esfaqueamentos, ele foi condenado de tentativa de homicídio e foi preso. Durante a sua prisão, ele aguentou violações severas dos seus direitos, tratamento duro, e confinamento solitário prolongado, impactando significantemente a sua saúde mental ao ponto de ser considerado um risco para a sua vida. As autoridades israelitas no entanto estenderam repetidamente o seu confinamento solitário.[3]
O caso de Manasra atraiu forte condenação internacional pela ONU, grupos de direitos humanos, e organizações de saúde mental que apelaram a Israel que o libertasse, levantando preocupações de violações de leis internacionais proibindo tortura e tratamento cruel, desumano ou degradante neste caso.[4]
Detenção e prisão
Manasra foi preso em 2015 com 13 anos em relação aos esfaqueamentos de Pisgat Ze'ev, que envolveram o esfaqueamento e lesão de duas pessoas num assentamento israelense em Jerusalém Oriental.[1] Apesar de não ter participado nos esfaqueamento, ele foi condenado por tentativa de homicídio em 2016 e sentenciado à prisão.[1]
Durante o seu tempo na prisão, Manasra foi sujeito a sérias violações dos seus direitos, incluindo ser interrogado sem a presença do seu advogado ou pais, aguentando insultos, ameaças, e tratamento duro.[1] Ele também sofreu de confinamento solitário, que impactou significantemente a sua saúde mental, levando aos diagnósticos de esquizofrenia, psicose, depressão severa, e pensamentos suicidas.[1][5]
Apesar da sua condição deteriorante, as autoridades israelitas têm repetidamente estendido o seu confinamento solitário, ignorando os avisos de psiquiatras independentes sobre os riscos à sua vida.[1][6][7]
O tratamento de Manasra na prisão tem sido caracterizado pelas condições desumanos, isolação prolongada, e uma falta de cuidados médicos adequado, levantando preocupações sobre violações da lei internacional quanto à tortura e tratamento cruel, desumano ou degradante.[1]
Resposta internacional
A resposta internacional ao caso de Manasra tem sido marcado por forte condenação e pedidos pela sua libertação imediata. Especialistas em direitos humanos e organizações, incluindo a ONU, como também numerosos grupos de saúde mental, têm apelado a Israel para libertar Manasra devido a sérias violações dos seus direitos e tratamento desumano que aguentou.[8][9]
Os especialistas de direitos humanos da ONU criticaram Israel pela detenção de Ahmad, destacando que a mesma viola a lei internacional humanitária e que a sua prisão tem-lo privado da sua infância e direitos essenciais. Eles deram ênfase à necessidade urgente de Ahmad receber o cuidado de saúde mental necessário e terapia, especialmente considerando a sua condição deteriorante.[8]
A Rede de Saúde Mental Reino Unido-Palestina[10], Rede de Saúde Mental EUA-Palestina[11], Rede de Saúde Mental França-Palestina, Rede de Saúde Mental Irlanda-Palestina, e a Rede de Saúde Mental África do Sul-Palestina têm todas defendido a sua libertação imediata.
A Amnistia Internacional tem condenado o confinamento solitário de Manasra como uma violação da proibição absoluta sob tortura e outro tratamento cruel, desumano, ou degradante.[12]
Os relatos da Amnistia também destacaram o caso de Manasra como parte de um maior padrão de discriminação contra crianças palestinianas no sistema de justiça criminal israelita, ressaltando a necessidade de julgamentos justos e um fim aos maus-tratos.[6]
Referências