Desde sempre que a principal atividade económica em Aguçadoura e Navais foi a agricultura, nomeadamente o ramo hortícola que se tornou predominante nas últimas décadas, sendo hoje um dos principais centros produtores do país.
Os mercados do Grande Porto e do Minho são hoje abastecidos com enorme quantidade e variedade de produtos ali produzidos, destacando-se a cebola, as couves, a alface e o tomate, bem como muitos outros produtos. De salientar ainda a exportação de muitos destes produtos hortícolas para países da União Europeia, principalmente para Espanha.
Esta agricultura próspera e produtiva deve o seu sucesso à transformação de dunas áridas em fertéis terrenos arenosos denominados de campos masseira.
É em Aguçadoura que se localiza a sede da HORPOZIM [5](Associação dos Horticultores da Póvoa de Varzim), fundada em 1987 e que tem como principal função a defesa da horticultura local. De realçar que no passado já tinha existido um associação de classe com propósitos semelhantes, denominada de " A Seareira" e fundada em 1917, também com sede em Aguçadoura.[6]
A par da horticultura e da agricultura tradicional existem também floricultura, embora em pequena escala.
Apesar de a agricultura ser a principal atividade económica, também têm papel relevante na economia local algumas pequenas empresas ligadas à construção civil, comércio e pequenas fábricas textêis.
Do mar sai o sargaço que depois de apanhado e devidamente seco é utilizado pelos locais como fertilizante para os seus terrenos, apesar de a sua utilização já não ser tão importante como no passado, devido à utilização de compostos quimícos e orgânicos de origem indústrial.
Do mar ao largo da freguesia saiu também energia elétrica, pois em 2011 foi ali instalado o 1º aerogerador flutuante da Península Ibérica, em regime exprimental[7], entretanto desmantelado em 2016.