Protecção integrada é, segundo a Organização Internacional de Luta Biológica e Integrada,[1] uma modalidade de protecção das plantas em que se procede à avaliação da indispensabilidade de intervenção, através da aplicação de conceitos como estimativa de risco, níveis económicos de ataque ou a modelos de desenvolvimento dos inimigos das culturas e à ponderação dos factores de nocividade, para a tomada de decisão relativa ao uso dos meios de luta.
Em protecção integrada, privilegiam-se as métodos de luta indiretos, em especial, a limitação natural e outros mecanismos de regulação natural, e só se recorre aos meios diretos de luta quando indispensável, preferencialmente à luta cultural, física, biológica, biotécnica e à luta química, em última alternativa.
Produção integrada é, segundo a Organização Internacional de Luta Biológica e Integrada[1], um sistema agrícola de produção de alimentos de alta qualidade que utiliza os recursos naturais e mecanismos de regulação natural em substituição de factores de produção prejudiciais ao ambiente e de modo a assegurar, a longo prazo, uma agricultura viável.
Em produção integrada, é essencial a preservação e melhoria da fertilidade do solo e da biodiversidade e a observação de critérios éticos e sociais.
Além disso, obriga a um planeamento abrangente a diversos aspectos, pelo que terão de ser feitas análises periódicas às áreas de cultivo. Além disso, é, também, pedido, ao agricultor, o acompanhamento regular da atividade agrícola em cadernos de campo ou softwares digitais de monitoramento integrado de pragas[2].
Este método agrícola requer a adopção do sistema agrícola de protecção integrada.