Aparece nas fontes no verão de 878, quando liderou 4 000 num dos raides costumeiros (saifá) contra as províncias fronteiriças bizantinas. Primeiro marchou contra os fortes de al-Hacim e al-Mascanim, tomando muito butim. Ao retornar, contudo, foi cercado na área de Podando por forças combinadas de Selêucia, Pisídia, Curra (Coron), Calcabe (indefinido) e Harxana (Carsiano). A batalha subsequente foi um desastre para os muçulmanos, com apenas 500 ou 600 deles sobrevivendo; Abedalá foi muito ferido e levado prisioneiro para o imperadorBasílio I, o Macedônio(r. 867–886) em Constantinopla.[1]
Essa batalha provavelmente pode ser associada a derrota sofrida por um "emir de Tarso" de nome desconhecida nas mãos do doméstico das escolasAndré, o Cita que foi mencionada aproximadamente na mesma época nas fontes bizantinas. Pela mesma época da captura de Abedalá, o controle sobre as marcas cilicianas, tal como o resto da Síria, passou do governo central abássida para o ambicioso governante autônomo do Egito, Amade ibne Tulune, que nomeou um certo Taquexi para suceder Abedalá.[2] No ano seguinte, Basílio I enviou Abedalá como um presente, junto com outros prisioneiros muçulmanos e várias cópias do Alcorão para Amade.[1]
Lilie, Ralph-Johannes; Ludwig, Claudia; Zielke, Beate; et al. (2013). Prosopographie der mittelbyzantinischen Zeit Online. Berlim-Brandenburgische Akademie der Wissenschaften: Nach Vorarbeiten F. Winkelmanns erstellt
Stern, S. M. (1960). «The Coins of Thamal and of Other Governors of Tarsus». Journal of the American Oriental Society. 80 (3): 217–225. doi:10.2307/596170