A Imperatriz Vermelha[1][2][3][4] (em inglês: The Scarlet Empress) é um filme estadunidense de 1934 dirigido por Josef von Sternberg sobre a vida de Catarina, a Grande, e estrelado por Marlene Dietrich.
Este foi a 6ª das 7 parcerias entre Dietrich e o diretor von Sternberg, e o clima de tragédia com ironia como manifestação do expressionismo e surrealismo não encontrou uma resposta favorável do público, o que redundou em fracasso de bilheteria: a obra era extremamente "modernista", muito além dos padrões de Hollywood.[5]
Sinopse
O filme começa com Sofia ainda menina, ouvindo de um serviçal as histórias de horror e torturas perpetradas pelo imperador Pedro o Grande, convidando-a para um futuro glorioso.[5]
Sentindo-se impotente por haver se casado com um louco que a odeia, Catarina transforma a sexualidade numa arma política e trata de seduzir (literalmente) primeiro os militares, especialmente na pessoa do Tenente Dimitri a quem recompensa publicamente com uma condecoração por bravura.[5]
Elenco
Crítica
Para Roger Ebert o diretor falou o mínimo desta obra quando afirmou que era "uma excursão implacável no estilo", pois o filme é todo ele mergulhado em "estilo" ao contar a história de Catarina a Grande com uma extravagância visual bizarra, onde combina uma sexualidade pouco natural com humor negro picante, como se o enredo tivesse sido produto de uma colaboração entre Mel Brooks com o Marquês de Sade.[6]
A atmosfera segue um tom sombrio, hiper-realista, e a cena do casamento de Catarina com o imperador chega a ser sufocante, claustrofóbica.[5]
Referências