O Alex, Lino e Liz são filhos de diplomatas, que vivem juntos em Brasília. Retratos de uma burguesia esvaziada e tomada pelo tédio, tudo muda com a chegada de X, um homem misterioso que é diferente de tudo que eles conhecem e convivem nos circuitos burgueses brasilienses.
No ano de 2005, o filme ganhou uma versão em DVD editada pela produtora Califórnia Filmes.[5]
Recepção da crítica
Pedro Buthcer, do jornal paulista Folha de S.Paulo, fez crítica mista ao filme e argumentou que "No fim das contas, como tantas produções brasileiras, "A Concepção" fica no meio do caminho. É como se houvesse um freio invisível que impedisse alguns de nossos maiores talentos de desabrocharem, e Belmonte, que demonstra um talento inegável, não chega nem perto da contundência que esses outros dois cineastas, cada um a seu modo, alcançaram."[7]
Eduardo Viveiros, do portal de cultura pop Omelete, classificou o longa com uma estrela de cinco disponíveis. Sobre o filme, criticou que: "Esse padrão boboca das chamadas globais serve bem para resumir a profundidade deste filme, primeiro do diretor José Eduardo Belmonte a desembarcar no circuito comercial. Apesar de ganhar pontos pelo ótimo trabalho técnico que chega à tela, A concepção se suicida com seu esforço em chocar a audiência - sexo, drogas, desbunde desenfreado, toda essa patacoada que não impressiona mais ninguém há um bom tempo - enquanto mergulha em um balde de verniz em que se lê 'filosofia barata'."[8]
No Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá, o filme foi vencedor na categoria "Melhor direção de arte" recebendo a estatueta Akira Goto.[12] Em outra festival, o Prêmio Guarani de cinema, o longa recebeu quatro indicações: "maquiagem", trilha sonora", "edição" e "direção" e o filme venceu a categoria de "edição".[13]