51 Pegasi b
Exoplaneta
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Estrelas com exoplanetas
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Concepção artística de 51 Pegasi b.
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Estrela mãe
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Estrela
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51 Pegasi
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Constelação
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Pegasus
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Ascensão reta
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22h 57m 28,0s
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Declinação
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+20° 46′ 08″
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Magnitude aparente
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5,49
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Distância
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50,9 ± 0,3 anos-luz 15,61 ± 0,09 pc
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Tipo espectral
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G2.5IVa ou G4-5Va
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Elementos orbitais
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Semieixo maior
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0,0527 ± 0,0030 UA
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Periastro
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0,0520 UA
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Apoastro
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0,0534 UA
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Excentricidade
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0,013 ± 0,012
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Período orbital
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4,230785 ± 0,000036
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Velocidade orbital
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136 km/s
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Argumento do periastro
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58
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Semi-amplitude
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55,94 ± 0,69 m/s
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Características físicas
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Massa
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0,472 ± 0,039 MJ 150 M🜨
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Descoberta
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Data da descoberta
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6 de outubro de 1995
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Descobridores
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Michel Mayor e Didier Queloz
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Método de detecção
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Velocidade radial
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Estado da descoberta
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Publicada
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Outras designações
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51 Pegasi b, nomeado de Dimidium e não-oficialmente chamado de Belerofonte, de acordo com a eleição promovida pela União Astronômica Internacional,[1] é um planeta extrassolar situado a aproximadamente 50 anos-luz da Terra na constelação de Pegasus. 51 Pegasi b foi o primeiro planeta descoberto orbitando uma estrela da sequência principal, a estrela 51 Pegasi (os primeiros planetas foram descobertos em 1992 por Aleksander Wolszczan orbitando o pulsar PSR B1257+12), o que foi um marco para a planetologia. Este planeta constitui o protótipo de uma classe planetária denominada Júpiteres quentes.
Nome e características
A letra "b" em 51 Pegasi b é usada para diferenciar o planeta da estrela que ele orbita. Planetas companheiros a descobrir serão designados sucessivamente como c, d, e por aí em diante, independentemente do quão distarem da estrela-mãe. 51 Pegasi b é um planeta extremamente quente.
Depois da sua descoberta, muitas equipes confirmaram a sua existência e obtiveram mais observações das suas propriedades, incluindo o facto de orbitar muito próximo da estrela (a distância orbital entre 51 Pegasi b e sua estrela-mãe equivale a menos da metade da distância média entre Mercúrio e o Sol), sofrer temperaturas de cerca de 1 000 graus celsius, e ter cerca de metade da massa de Júpiter. Na altura da descoberta, esta distância curta não era compatível com a teoria da origem dos planetas e resultou em discussões de migração orbital.
Descoberta
O planeta foi descoberto, por Michel Mayor e Didier Queloz, usando um espectrômetro que pode detectar as mudanças regulares na velocidade radial de sua estrela. Estas mudanças são causadas pelos efeitos gravitacionais do planeta que dista 7 milhões de quilómetros da estrela.
Depois do anúncio, a 12 de outubro de 1995, a confirmação veio pelo Dr. Geoffrey Marcy e Dr. Paul Butler das universidades norte-americanas Universidade Estadual de São Francisco e Universidade da Califórnia em Berkeley, respectivamente. Usaram o espectrógrafo Hamilton no observatório de Lick perto da cidade de San Jose na Califórnia.
Esta descoberta do primeiro exoplaneta estabeleceu um marco na pesquisa astronómica, e desde então mais exoplanetas nas estrelas vizinhas do Sol têm sido descobertos.
Ver também
Referências
Fontes